“Na Inclusão, nós estabelecemos as linhas de conexão. No Caos e Conflitos, fazemos a energia correr através das linhas de conexões e damos as boas vindas às energias universais e os arquétipos. Na Consciência, o pessoal e o particular se unem com as energias universais para expressar a nossa natureza humana e divina. O grupo se torna o ventre que faz crescer o novo indivíduo.” (Mukara Meredith, Grupos como Sistemas Vivos)
(© James R. Eads | Heartsong)
Lembro que nos últimos dias do treinamento já havia sido construida uma sensação familiar. Parecia que a coesão era maior e que, de fato, eramos um grupo. Entretanto também lembro que o cansaço já dava sinais e, como um grande sinal de sensibilidade, percepção e sabedoria do planejamento, nosso tempo ali estava chegando ao fim…
Se fizermos um retrospecto daquela semana e de nosso contato até então podemos perceber que pouco a pouco a partir do contato, de uma escuta atenta, de um suporte oferecido não só pelos assistentes mas entre os pares, os intervalos, os almoços, as dinâmicas de trabalho, tudo foi material fertilizante para cada um de nós e, consequentemente, para o grupo.
Parte da expressão desse processo se deu nas apresentações dos DreamTeams, lembram?
Aos poucos, algumas de nossas habilidades e tendências foram sendo reconhecidas e o grande aprendizado é sempre acolher e respeitar. Quando sentimos que isso acontece, e quando conseguimos nos sentir valorizados e reconhecidos, tudo flui melhor.
Trilha sonora Flying Fish: Gaia - Nilson Chaves
Em poucos dias começará o segundo bloco da Formação que será entre os dias 9 e 14 de novembro, no mesmo lovelugar, no mesmo lovehorário! Certeza de que será mais uma semana intensa de grandes aprendizados e muito estudo e que possa emergir aquilo que de melhor há em nós.
O primeiro presente que levamos é a nossa vida e a partir dela e do nosso “Heartsong” iremos nos saudar e reencontrar.
“Turistas de guerra
Amantes da natureza da vida
O que fizemos nesses seis dias foi viver
Os sabores e dissabores de nossa própria humanidade.
Despertamos nossas crianças e as convidamos para voltar à cena.
Elas choraram conosco, sofreram conosco mas também voltaram a sorrir.
E, a cada fim do dia, as levamos de volta para a morada do coração e das memórias.
Entre angústias e apertos, expansões e sensações de liberdade, tocamos uma bela e singular sinfonia com o acordeon de nossos corpos.
Crianças, adolescentes, adultos e anciãos.
As diferentes melodias me assustaram
Mas foram elas que compuseram o que eu sou hoje e o que iremos nos tornar a cada dia.
Me sinto profundamente grata por tudo o que possibilitou estarmos vivos e estarmos aqui compartilhando essa viagem.
Agora essa nave conduzida por Mukara, Jaci e seus assistentes e copilotos irão nos soltar no espaço.
Vamos em queda livre em direção à uma terra fértil, macia e cheirosa.”
(Tulane Paixão)
Chegou o momento de nos aprofundarmos ainda mais nas três espirais de conexão, caos e consciência.
Uma nova jornada nos aguarda… A nave está à vista.
Vamos nos reencontrar, com um tantinho de terra nos pés, cada um trazendo sua bagagem-colheita resultante da aterrissagem, flores, espinhos, um pouquinho de lama também, quem sabe?!
Mas não importa, sabem porque?
Tudo é bem-vindo!
Até lá!
As ilustrações usadas nessa série das três espirais de vida do grupo e dos primeiros dias de formação, são fruto do projeto artístico Illusions, uma colaboração de James R. Eads e Chris McDaniel. Para saber mais visite o site do artista.