Na formação Matrix-Hakomi os dias passam tecidos por muito cuidado e emoção. A gente sempre medita um pouco para iniciar os trabalhos. Juntos emitimos os sons Ah… ou OM… e essa maneira de abrir o dia vibra em consonância com a proposta e os princípios da metodologia.
Em geral Mukara ou Jaci iniciam contando pra gente o plano do dia e assim ficamos sabendo o que está previsto. Boa parte dos conceitos e demais conteúdos de estudo são organizados e apresentados em slides e também recebemos uma cópia impressa.
Sempre há uma parte dedicada à aprendizagem do Hakomi, em termos teóricos e práticos, e outra parte dedicada ao Matrix, da mesma forma, estudo e vivência. Além disso, o convite a estar em atenção plena durante os encontros nos leva para uma qualidade de presença efetiva, pouco habitual na correria da vida. Isso desperta outro nível de relacionamento com os conteúdos e com as pessoas envolvidas.
Temos um intervalo com lanche pela manhã e outro à tarde, além da hora do almoço. São intervalos importantes para integração, descanso, conversa, nutrição, recolhimento, o que você estiver precisando. Quando voltamos do almoço dá até tempo de tirar um cochilo… e, as vezes, abrimos a tarde propondo algum movimento com música para acordar o corpo, sempre respeitando as necessidades individuais.
A rotina é intensa e leve ao mesmo tempo… há tempo e cuidado para ouvir cada um, se for preciso. Temos esse espaço garantido pela própria dinâmica dos exercícios que ora são em duplas, ora em trios, ora em subgrupos de cinco, assim como temos os momentos do círculo que envolve a turma toda. Há uma rica variedade de práticas que tornam o aprendizado muito eficaz. Contactar a sabedoria do grupo gera muitos insights coletivos, o que aprendemos a valorizar também, surfando por momentos de caos e criatividade.
Aos poucos aprimoramos um fazer que Mukara e Jaci fazem muito bem: o rastreamento do grupo, o rastreamento de cada um, pedindo feedbacks sobre o impacto gerado sobre determinados temas, por exemplo, criando segurança para uma entrega mais profunda. E para a descoberta de nossas resistências e limites. Tudo o que surgir é bem vindo e pode ser acolhido, num ambiente de não violência e integração, ou de presença amorosa, se você preferir chamar assim.
Os seis dias passam voando e quando você se dá conta já chegamos no último dia. Fotos e despedidas… Muitas são as expectativas para o próximo módulo… assim fluem os dez módulos.